sábado, 20 de abril de 2013

Amor vagabundo

Sou um vagabundo sem coração, sem alma ,sem estrada nem caminho.

Vagueio pelas ruas sem vontade, durmo num vão de escada
Ou em qualquer mansão abandonada onde outrora era dono e senhor .
Agora nada sou e nada tenho.
De passado brilhante a futuro sem compaixão.
Não sei se um dia voltarei a sorrir , mil sonhos e projectos ruíram.
Tu eras a minha luz o meu sol o meu aconchego, eras o fruto proibido que um dia me pertenceu.
Agora és paixão perdida que as chamas consumiu.
Eu te perdi!
De ti só restou o perfume que atormenta o meu espírito e destrói o meu ser, a minha verdadeira essência que me fazia beber amor nesse teu corpo lindo de mulher amada por mim.
Eis-me perdido na sombra rastejante de alguém que um dia já foi tudo e hoje nem ao espelho se olha pra não ter de ver o seu reflexo amargurado.
A esperança morreu, o amor acabou, o homem de outrora agora anda perdido, só me resta lembranças de ti meu amor do nosso amor e deste homem de coração ferido.

Autor Jorge Ferreira com a colaboração de Celeste Leite


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