quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um Novo Amanhecer …

No dia que te reencontrei,
os teus olhos cravaram-se nos meus

Guardei-os junto da rosa que me deste

Rosa rubra, matizada, salpicada de azul celeste
Olhos verde-mar propícios a amar

… relíquias preciosas!

A minha boca secou
(ficou folha de papel mais fina ainda, que o organdi do laço da camisa de noite que numa noite nos enlaçou)

Pediu-te água … e o teu sorriso sereno
encantador
a refrescou.

Fascinaram-se os nossos olhos (castanhos com verde-mar…que fascinação!)

Num breve instante se amaram num beijo que o próprio beijo … ...beijou

Quatro mãos impacientes
Ruboresceram corações
Fizeram ferver o amor
Em loucas palpitações

Desconcertada, a saudade,
Num instante se matou,
E a chama do nosso amor … (aproveitando a matança)
Que bem que nela … dançou !

Quão doce, meu amor, é ver-te da minha janela!
O dia inteiro penso nela
Quando a abro e vejo o Sol, é nele que te revejo !

Quando por baixo dela passas, o teu perfume é bebido
pelo bico do beija-flor que me traz as tuas cartas de amor

Também é por ela que deixo voar todas as minhas frustrações
(minha melhor confidente)

É no seu parapeito florido e quente pelo sol nascente,
que guardo as mais belas emoções dançando harmonia
ao sabor da melodia, que em cada madrugada para mim compões.

Não interessa o ritmo que lhes impões

Basta que ele me sussurre baixinho e ao ouvido doces palavras e paixões
Basta possuirmo-nos na profunda e terna ondulação do amor
e termo-nos, em todas as nossas tão aprimoradas ocasiões.

Assim,
o dia e a noite nunca terão fim …

Mas todos os dias, dentro de nós, raiará um novo amanhecer …

… e todos os dias o Sol adormecerá, num novo lençol de cambraia colorida !

Magá Figueiredo
Um Novo Amanhecer …

No dia que te reencontrei, 
os teus olhos cravaram-se nos meus 

Guardei-os junto da rosa que me deste

Rosa rubra, matizada, salpicada de azul celeste
Olhos verde-mar propícios a amar

… relíquias preciosas!

A minha boca secou 
(ficou folha de papel mais fina ainda, que o organdi do laço da camisa de noite que numa noite nos enlaçou)

Pediu-te água … e o teu sorriso sereno
encantador 
a refrescou.

Fascinaram-se os nossos olhos (castanhos com verde-mar…que fascinação!)

Num breve instante se amaram num beijo que o próprio beijo … ...beijou

Quatro mãos impacientes
Ruboresceram corações 
Fizeram ferver o amor
Em loucas palpitações 

Desconcertada, a saudade, 
Num instante se matou,
E a chama do nosso amor … (aproveitando a matança)
Que bem que nela … dançou !

Quão doce, meu amor, é ver-te da minha janela!
O dia inteiro penso nela 
Quando a abro e vejo o Sol, é nele que te revejo !

Quando por baixo dela passas, o teu perfume é bebido
pelo bico do beija-flor que me traz as tuas cartas de amor

Também é por ela que deixo voar todas as minhas frustrações
(minha melhor confidente)

É no seu parapeito florido e quente pelo sol nascente,
que guardo as mais belas emoções dançando harmonia
ao sabor da melodia, que em cada madrugada para mim compões.

Não interessa o ritmo que lhes impões

Basta que ele me sussurre baixinho e ao ouvido doces palavras e paixões
Basta possuirmo-nos na profunda e terna ondulação do amor
e termo-nos, em todas as nossas tão aprimoradas ocasiões.

Assim, 
o dia e a noite nunca terão fim …

Mas todos os dias, dentro de nós, raiará um novo amanhecer … 

… e todos os dias o Sol adormecerá, num novo lençol de cambraia colorida !

Magá Figueiredo

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