Tempo nosso
Fui namorar o mar
De mão dada com a tardinha
Beijou-me os pés
E acariciou-me o rosto
Voluptuosamente
Num enamoramento
De sede imensa de água fresca
Dádiva da minha fonte…
Ficámos na margem
Abrigo das ondas
As mesmas ondas
Que vestem um tempo todo nosso
Num convite ardente
Dos nossos corpos…
A estenderem semiadormecidos
Da exaustão da viagem…
E demoradamente
Sem dizer uma palavra
Sem fazer um gesto
Permanecer…
Demorar na alegria
Deste cantar poente
Matizado de sonhos
No estuário da noite…
Anúncio da surda ondulação
De nós…
Rosa Fonseca, in “Entre o mar e a alma”
Tempo nosso
Fui namorar o mar
De mão dada com a tardinha
Beijou-me os pés
E acariciou-me o rosto
Voluptuosamente
Num enamoramento
De sede imensa de água fresca
Dádiva da minha fonte…
Ficámos na margem
Abrigo das ondas
As mesmas ondas
Que vestem um tempo todo nosso
Num convite ardente
Dos nossos corpos…
A estenderem semiadormecidos
Da exaustão da viagem…
E demoradamente
Sem dizer uma palavra
Sem fazer um gesto
Permanecer…
Demorar na alegria
Deste cantar poente
Matizado de sonhos
No estuário da noite…
Anúncio da surda ondulação
De nós…
Rosa Fonseca, in “Entre o mar e a alma”
Fui namorar o mar
De mão dada com a tardinha
Beijou-me os pés
E acariciou-me o rosto
Voluptuosamente
Num enamoramento
De sede imensa de água fresca
Dádiva da minha fonte…
Ficámos na margem
Abrigo das ondas
As mesmas ondas
Que vestem um tempo todo nosso
Num convite ardente
Dos nossos corpos…
A estenderem semiadormecidos
Da exaustão da viagem…
E demoradamente
Sem dizer uma palavra
Sem fazer um gesto
Permanecer…
Demorar na alegria
Deste cantar poente
Matizado de sonhos
No estuário da noite…
Anúncio da surda ondulação
De nós…
Rosa Fonseca, in “Entre o mar e a alma”
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