quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sou como tu

Das minhas insónias
Nascem vozes, que respiram
Dos meus silêncios, vontades
Que só eu compreendo.
Das minhas palavras em desalinho
Nascem letras, suspensas
E despidas
Versos que vagueiam
E estimulam, quimeras.
Ecos que libertam
E asfixiam, sentimentos.
Os meus sonhos não cessam
Quando adormeço, de olhos cerrados.
Em repouso o corpo, cativo
E inerte
Emudece, rendido
E…exausto…
Enquanto os sonhos me beijam
E fecundam, a alma.

Telma Estêvão

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