quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

QUE VIDA AQUELA

Manhã fria/gelada
Lá vai a velha toda agasalhada
Cântaro à cabeça
Lá vai ela à fonte
Vai num pé e vem no outro
Passando além no souto
Parece cheia de pressa
Sempre tem o que fazer
Deixou os netos em casa
Precisa de lenha prós aquecer
E lá vai ela novamente
Com seu olhar sorridente
Corda à volta da cintura
Foice na mão, serra ao ombro
A vida que leva é dura
Lá vai ela pela ladeira
Recolher a lenha prá lareira
E de regresso vem carregada
Toda acelerada
É hora de preparar o almoço
Que faz com todo o gosto
Em seu redor brinca a criançada
Que feliz ela está
Nem parece cansada

tulipanegra

Sem comentários:

Enviar um comentário