quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

DESUMANO

Encontraste o meu corpo rude e diáfano,
porque ele deixou de ser “terra batida”.
P’ra ti já não é Zeus, nem é humano,
e passou a ser a “Terra Prometida”.

Diz-se ainda crente, mas ele é profano,
e não quer o ouro da “Cidade Proibida”.
Mostra-se galhardo, ele é desumano,
porque não encontra a sua própria vida.

Mas sabes, que não saberei esconder,
quando me vieres beijar e eu te disser,
que não guardo nem a vida, nem segredos.

Sei que chega a Primavera, se despertas,
entras nas minhas veias quase desertas,
e percorres o meu corpo c’ os teus dedos.

Manuel Manços
DESUMANO

Encontraste o meu corpo rude e diáfano,
porque ele deixou de ser “terra batida”.
P’ra ti já não é Zeus, nem é humano,
e passou a ser a “Terra Prometida”.

Diz-se ainda crente, mas ele é profano,
e não quer o ouro da “Cidade Proibida”.
Mostra-se galhardo, ele é desumano, 
porque não encontra a sua própria vida.

Mas sabes, que não saberei esconder,
quando  me vieres  beijar e eu te disser, 
que não guardo nem a vida, nem segredos. 

Sei que chega a  Primavera, se despertas, 
entras nas minhas veias quase desertas,
e percorres o meu corpo c’ os teus dedos.
                                  
                         Manuel Manços

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