segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Corpo com alento

O meu corpo tem vida própria
Não se cala nem me obedece
Alimenta-se da fragrância dos jardins
E do ritmo fecundo dos sóis.
A ausência sofre e emudece
Com a sua liberdade
Não existem desmaios
Nos lençóis que o envolvem.
Nas mãos que se espraiam, arrebatadas
Cresce, música calorosa e danças suadas
Vertem-se e devoram-se, alegrias ousadas
Esculpidas de plena felicidade, impressa na carne.
Os corpos aninhados desenham-se, no chão, colados
E unos, rendidos, pelo fluxo da chama
Viajam e partilham-se, adoçados
Tecem sonhos rubros, em eternas vagas.
Os sentidos bailam, com avidez
Nos corpos vestidos, de paixão.

Telma Estêvão
Corpo com alento 


O meu corpo tem vida própria
Não se cala nem me obedece
Alimenta-se da fragrância dos jardins
E do ritmo fecundo dos sóis.
A ausência sofre e emudece
Com a sua liberdade
Não existem desmaios 
Nos lençóis que o envolvem.
Nas mãos que se espraiam, arrebatadas
Cresce, música calorosa e danças suadas
Vertem-se e devoram-se, alegrias ousadas
Esculpidas de plena felicidade, impressa na carne.
Os corpos aninhados desenham-se, no chão, colados
E unos, rendidos, pelo fluxo da chama
Viajam e partilham-se, adoçados
Tecem sonhos rubros, em eternas vagas.
Os sentidos bailam, com avidez
Nos corpos vestidos, de paixão.



Telma Estêvão

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