quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sinto-te

Sinto-te
em cada folha de Outono
que desliza atrevida em meu corpo
fremente, delicado,
desnudado de perfumes e brisas
e tomba indefesa a meus pés

sinto-te
no vento que agita a Saudade
que no peito me grita
nas sombras que passam
nos muros ocos e sombrios
neste chão de longos cansaços
nos passos errantes que dou
esquecida de mim


sinto-te
nas brumas etéreas de cetim
nas manhãs de ouro rutilo
nas tardes de luz em fulgor
de laranja e violeta
que o dia acende sôfrego
de sol e eternidade


Sinto-te
neste olhar k se perde
à procura de ti
em cada lágrima cristalina
que me sangra a alma
em cada palavra k fica por dizer
no meu silencio


sinto-te
nas minhas mãos
que agarram o luar
na minha pele nua
sedenta da tua
na minha boca
silenciosa e expectante
no bater incerto do meu coração...

sinto-te em toda a parte
sinto-te dentro de mim ...

Fátima Veloso
Sinto-te

Sinto-te
em cada folha de Outono
que desliza atrevida em meu corpo
fremente, delicado,
desnudado  de perfumes e brisas 
e tomba indefesa a meus pés

sinto-te
no vento que agita a Saudade
que no peito me grita
nas sombras que passam
nos muros ocos e sombrios
neste chão de longos cansaços
nos passos errantes que dou
esquecida de mim


sinto-te 
nas brumas etéreas de cetim
nas manhãs de ouro rutilo
nas tardes de luz em fulgor
de laranja e violeta
que o dia acende sôfrego
de sol e eternidade


Sinto-te
neste  olhar k se perde
à procura de ti
em cada lágrima cristalina
que me sangra a alma
em cada palavra k fica por dizer
no meu silencio


sinto-te
nas minhas mãos
que agarram o luar
na minha pele nua
sedenta da tua
na minha boca
silenciosa e expectante
no bater incerto do meu coração...

sinto-te em toda a parte 
sinto-te dentro de mim ...

Fátima Veloso

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