QUERO
por Margarida Cimbolini
Quero a poesia inteira
não a que me sai dos dedos
e que gasta se cola ao papel
é a poesia sem medos
a que morre no verso dos ventos
a que não cabe nas palavras
a que ecoa nos vendavais
tempestades
correm-me nas veias
ansiedades
corroem-me as ideias
são heresias
braços de mar
são baías
é a lava
que me lava
destes vulcões
queima.me chama-me palavrões
kala-me na cama frindo-me de ilusões
é a espada
que corta flor bela nos caixões
que faz de pessoa ,caeiro
que caia as paredes das paixões
de branco
e as virgens tinge de vermelho
QUERO
por Margarida Cimbolini
Quero a poesia inteira
não a que me sai dos dedos
e que gasta se cola ao papel
é a poesia sem medos
a que morre no verso dos ventos
a que não cabe nas palavras
a que ecoa nos vendavais
tempestades
correm-me nas veias
ansiedades
corroem-me as ideias
são heresias
braços de mar
são baías
é a lava
que me lava
destes vulcões
queima.me chama-me palavrões
kala-me na cama frindo-me de ilusões
é a espada
que corta flor bela nos caixões
que faz de pessoa ,caeiro
que caia as paredes das paixões
de branco
e as virgens tinge de vermelho
por Margarida Cimbolini
Quero a poesia inteira
não a que me sai dos dedos
e que gasta se cola ao papel
é a poesia sem medos
a que morre no verso dos ventos
a que não cabe nas palavras
a que ecoa nos vendavais
tempestades
correm-me nas veias
ansiedades
corroem-me as ideias
são heresias
braços de mar
são baías
é a lava
que me lava
destes vulcões
queima.me chama-me palavrões
kala-me na cama frindo-me de ilusões
é a espada
que corta flor bela nos caixões
que faz de pessoa ,caeiro
que caia as paredes das paixões
de branco
e as virgens tinge de vermelho
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