quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Impensável querer …

Pousou uma gota de chuva azul numa pétala do meu coração

Dança numa fogueira incendiada por memórias que não querem morrer

Veste-se de arlequim para disfarçar o seu inventar de sensações e quereres

Atormenta-me o seu dançar esquivo na ponta esguia do meu desespero

Aprisionei-a na minha mente como relíquia requerente às palavras que fluem e dançam

São bailarinas primorosas desejosas de serem esculpidas na folha em branco da minha vida já prescrita …

Olho em frente e faço que não as entendo …

Continuo vivendo abraçada à gota de chuva azul,
até que a chuva incolor lhe deslave a cor …
e a deixe partícula de cinza

Com ela morrerão as memórias que não querem morrer …

Magá Figueiredo
Impensável querer …

Pousou uma gota de chuva azul numa pétala do meu coração

Dança numa fogueira incendiada por memórias que não querem morrer

Veste-se de arlequim para disfarçar o seu inventar de sensações e quereres

Atormenta-me o seu dançar esquivo na ponta esguia do meu desespero

Aprisionei-a na minha mente como relíquia requerente às palavras que fluem e dançam

São bailarinas primorosas desejosas de serem esculpidas na folha em branco da minha vida já prescrita … 

Olho em frente e faço que não as entendo … 

Continuo vivendo abraçada à gota de chuva azul, 
até que a chuva incolor lhe deslave a cor …
e a deixe partícula de cinza

Com ela morrerão as memórias que não querem morrer … 

Magá Figueiredo

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