Diário Poético – Ano de Dignidade
No momento da passagem do ano uns encontram-se envolvidos numa manta de lã
no momento da passagem do ano outros encontram-se envolvidos num manto de areia salgada
uns encontram-se a morrer de frio e outros sem àgua para dar de beber ao corpo
outros
um número que parece querer diminuir e regressar aos dias em que a miséria era a mãe do mundo
no conforto de suas casas
este ano, designado por dois mil e mais uma dúzia,
para a terra lusa recheado com a palavra e o conteúdo da crise
está bem prestes a chegar ao fim
e eu aqui no quentinho do meu lar
onde o meu sangue grita pela dignidade do ser humano
vou vendo os dias a passar e o meu sonho de se poder melhorar o mundo a dissipar
como o mundo é uma espiral
onde o maqueavelismo, sem querer, deu lugar ao renascismento
como o povo diz „depois da tempestade vem a bonança“
há que continuar a sonhar
há que alcançar a utopia
Que o sol ilumine o cérebro do poder
Para que os anos que se seguem
Sejam para todos os seres
Anos de plena dignidade
Nuremberga, 30 de Dezembro 2012
©Maria do Rosário Loures
Diário Poético – Ano de Dignidade
No momento da passagem do ano uns encontram-se envolvidos numa manta de lã
no momento da passagem do ano outros encontram-se envolvidos num manto de areia salgada
uns encontram-se a morrer de frio e outros sem àgua para dar de beber ao corpo
outros
um número que parece querer diminuir e regressar aos dias em que a miséria era a mãe do mundo
no conforto de suas casas
este ano, designado por dois mil e mais uma dúzia,
para a terra lusa recheado com a palavra e o conteúdo da crise
está bem prestes a chegar ao fim
e eu aqui no quentinho do meu lar
onde o meu sangue grita pela dignidade do ser humano
vou vendo os dias a passar e o meu sonho de se poder melhorar o mundo a dissipar
como o mundo é uma espiral
onde o maqueavelismo, sem querer, deu lugar ao renascismento
como o povo diz „depois da tempestade vem a bonança“
há que continuar a sonhar
há que alcançar a utopia
Que o sol ilumine o cérebro do poder
Para que os anos que se seguem
Sejam para todos os seres
Anos de plena dignidade
Nuremberga, 30 de Dezembro 2012
©Maria do Rosário Loures
No momento da passagem do ano uns encontram-se envolvidos numa manta de lã
no momento da passagem do ano outros encontram-se envolvidos num manto de areia salgada
uns encontram-se a morrer de frio e outros sem àgua para dar de beber ao corpo
outros
um número que parece querer diminuir e regressar aos dias em que a miséria era a mãe do mundo
no conforto de suas casas
este ano, designado por dois mil e mais uma dúzia,
para a terra lusa recheado com a palavra e o conteúdo da crise
está bem prestes a chegar ao fim
e eu aqui no quentinho do meu lar
onde o meu sangue grita pela dignidade do ser humano
vou vendo os dias a passar e o meu sonho de se poder melhorar o mundo a dissipar
como o mundo é uma espiral
onde o maqueavelismo, sem querer, deu lugar ao renascismento
como o povo diz „depois da tempestade vem a bonança“
há que continuar a sonhar
há que alcançar a utopia
Que o sol ilumine o cérebro do poder
Para que os anos que se seguem
Sejam para todos os seres
Anos de plena dignidade
Nuremberga, 30 de Dezembro 2012
©Maria do Rosário Loures
Sem comentários:
Enviar um comentário