Ceifeira
Manhãzinha, foice em punho,
Vais ceifando o louro grão,
Trazes na boca cantigas
Feitiços no coração.
Cresce o dia, o sol aquece,
Fazes gavelas e molhos,
No mantulho enrolas palha,
Perdes os homens com os olhos.
Ceifeira, linda, morena,
Usas lenço em vez de véu
Quem me dera ser a pena
Da fita do teu chapéu.
Na fita do teu chapéu,
Quem me dera lá morar,
Para estar sempre contigo,
Para te poder sempre amar.
Vais buscar a água à fonte,
Levas as faces suadas,
Sempre gentil e alegre,
Matas sedes nas aguadas.
Almoças, dormes a sesta,
À tarde vais merendar,
Enrilheiras à noitinha
Voltas para casa a cantar.
Barreiro, 12 de Janeiro de 1981
Manuel Manços
Ceifeira
Manhãzinha, foice em punho,
Vais ceifando o louro grão,
Trazes na boca cantigas
Feitiços no coração.
Cresce o dia, o sol aquece,
Fazes gavelas e molhos,
No mantulho enrolas palha,
Perdes os homens com os olhos.
Ceifeira, linda, morena,
Usas lenço em vez de véu
Quem me dera ser a pena
Da fita do teu chapéu.
Na fita do teu chapéu,
Quem me dera lá morar,
Para estar sempre contigo,
Para te poder sempre amar.
Vais buscar a água à fonte,
Levas as faces suadas,
Sempre gentil e alegre,
Matas sedes nas aguadas.
Almoças, dormes a sesta,
À tarde vais merendar,
Enrilheiras à noitinha
Voltas para casa a cantar.
Barreiro, 12 de Janeiro de 1981
Manuel Manços
Manhãzinha, foice em punho,
Vais ceifando o louro grão,
Trazes na boca cantigas
Feitiços no coração.
Cresce o dia, o sol aquece,
Fazes gavelas e molhos,
No mantulho enrolas palha,
Perdes os homens com os olhos.
Ceifeira, linda, morena,
Usas lenço em vez de véu
Quem me dera ser a pena
Da fita do teu chapéu.
Na fita do teu chapéu,
Quem me dera lá morar,
Para estar sempre contigo,
Para te poder sempre amar.
Vais buscar a água à fonte,
Levas as faces suadas,
Sempre gentil e alegre,
Matas sedes nas aguadas.
Almoças, dormes a sesta,
À tarde vais merendar,
Enrilheiras à noitinha
Voltas para casa a cantar.
Barreiro, 12 de Janeiro de 1981
Manuel Manços
Sem comentários:
Enviar um comentário