quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

JUNTO DO MAR

junto do mar ergui suavemente
a minha voz
passou o vento levou-me o pensamento
que buscava a tua alma peregrina

junto do mar olhei o infinito e não te senti
partiste tristemente no nevoeiro denso
foste levada pela extensão imensa onde o Sol se esconde
quero-te ter e não sei onde

junto do mar purguei o espírito de preconceitos
mergulhei nas ondas do silêncio
lavei-me na espuma aluziante de sais
brilhei nas alturas e vi-te passar na névoa de uma nuvem fugidia

Por CFBB em 27/12/2012

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