QUEBREI O SILÊNCIO
Olhei de longe
fitei o silêncio inatingivel
sussurraram sombras
que se encrostaram nos muros inocentes
Vi o fim e chorei silenciosamente
Quebrei o silêncio
arremessei densamente
a luz da minha inocência
na sua alma inlapidada
Libertei-me das grades da culpa
passou o vento leve esguio
levou-me para estradas infinitas
gemi pelos campos de pó
Turvei-me de barro novo
comi o pão amargo nas avenidas
encharcadas
de lama escorregadia
Ergui-me
contemplei com mansidão
a luz misteriosa do amor
e voei em liberdade
Por CFBB em 29/12/2012
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