segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A noite!

Por donde andas
que só a Lua cheia
mora e engana a matreira
e tanto nos faz sonhar?

Se ela ilumina te escondes
se está escuro aos ziguezagues caminhas
para que não sejas
a sombra dos pobres mortos que pisas?

A vida que tanto ensinas
até esse escuro sem lida
as estrelas testemunham
que o negro do âmago profundo
tem medo das longas trevas!

Noite pintada escondida
donde os vultos bailam sagrados
dos cumes dos horizontes!
Só se ouve as frescas fontes
e mostram que ainda há vida!

Maria Morais de Sa
A noite!

Por donde andas
que só a Lua cheia
mora e engana a matreira
e tanto nos faz sonhar?

Se ela ilumina te escondes
se está escuro aos ziguezagues caminhas
para que não sejas
a sombra dos pobres mortos que pisas?

A vida que tanto ensinas
até esse escuro sem lida
as estrelas testemunham
que o negro do âmago profundo
tem medo das longas trevas!

Noite pintada escondida
donde os vultos bailam sagrados
dos cumes dos horizontes!
Só se ouve as frescas fontes
e mostram que ainda há vida!

Maria Morais de Sa

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