sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Amor…


Despe do meu corpo
O véu salgado das insónias
As falsas promessas e as desilusões.
Veste-me com algas e estrelas
Partilha-me os búzios
Desvenda-me, os mistérios do mar
E quando a lua intervir, verga-me o teu beijo.
Entorpece-me e mata-me, as dores
Desvia-me as faltas, as memórias e as feridas.
Com a agilidade do vento
Ilumina-me, o escuro, com paixão.
Nas vagas, do mar
Encontra-me os sentimentos
E as quimeras, os perfumes da inocência.
Despreza os nadas e a mudez
Vislumbra-me, com os teus gestos e olhares
Em delicado sentir, filtra-me os pensamentos.
Dança-me com os afectos do sol, brilhantes e quentes
Desenha-me os sonhos, na alma
Enche-me as mãos com as cores, do teu sorriso.


Telma Estêvão
Amor…


Despe do meu corpo
O véu salgado das insónias
As falsas promessas e as desilusões.  
Veste-me com algas e estrelas
Partilha-me os búzios
Desvenda-me, os mistérios do mar
E quando a lua intervir, verga-me o teu beijo.
Entorpece-me e mata-me, as dores
Desvia-me as faltas, as memórias e as feridas.
Com a agilidade do vento
Ilumina-me, o escuro, com paixão.
Nas vagas, do mar
Encontra-me os sentimentos 
E as quimeras, os perfumes da inocência.
Despreza os nadas e a mudez
Vislumbra-me, com os teus gestos e olhares
Em delicado sentir, filtra-me os pensamentos.
Dança-me com os afectos do sol, brilhantes e quentes
Desenha-me os sonhos, na alma
Enche-me as mãos com as cores, do teu sorriso.


Telma Estêvão

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