A MINHA FIGUEIRA
Num ameno Outono ela viu-me nascer,
seguiu os meus passos, viu meu desalento.
Deu-me as mãos amigas e viu-me vencer,
escutou meus segredos na trova do vento.
Abrigou a casa que me viu crescer.
Seus figos de mel foram meu sustento,
“tapou-me” nas noites, quando ia chover
e viu-me ser homem, no primeiro momento.
Passaram-se os anos e a minha figueira,
de parras viçosas e minha companheira
d’infância perdida tem novo rebento.
É a minha figura, na essência do tempo,
de braços estendidos rumo ao firmamento
no espelho da vida que é o meu pensamento.
Manuel Manços
A MINHA FIGUEIRA
Num ameno Outono ela viu-me nascer,
seguiu os meus passos, viu meu desalento.
Deu-me as mãos amigas e viu-me vencer,
Num ameno Outono ela viu-me nascer,
seguiu os meus passos, viu meu desalento.
Deu-me as mãos amigas e viu-me vencer,
escutou meus segredos na trova do vento.
Abrigou a casa que me viu crescer.
Seus figos de mel foram meu sustento,
“tapou-me” nas noites, quando ia chover
e viu-me ser homem, no primeiro momento.
Passaram-se os anos e a minha figueira,
de parras viçosas e minha companheira
d’infância perdida tem novo rebento.
É a minha figura, na essência do tempo,
de braços estendidos rumo ao firmamento
no espelho da vida que é o meu pensamento.
Manuel Manços
Abrigou a casa que me viu crescer.
Seus figos de mel foram meu sustento,
“tapou-me” nas noites, quando ia chover
e viu-me ser homem, no primeiro momento.
Passaram-se os anos e a minha figueira,
de parras viçosas e minha companheira
d’infância perdida tem novo rebento.
É a minha figura, na essência do tempo,
de braços estendidos rumo ao firmamento
no espelho da vida que é o meu pensamento.
Manuel Manços
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